Um Oásis de 1 Bilhão na Serra

UM OÁSIS DE R$ 1 BILHÃO NA SERRA

A incorporadora Saau, união da Areaum Participações com a Sagewood Corporation, planeja
Uma união de peso chega ao mercado imobiliário do Brasil. A Areaum Participações e a Sagewood Corporation, incorporadora e construtora americana fundada pelo brasileiro Douglas Strabelli, firmaram parceria para o desenvolvimento e a construção de projetos imobiliários no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do País, o que representa R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) até 2024.

Por meio da nova empresa, a Saau, o destaque é para a segunda fase do Quinta das Amoras, que terá lotes e casas de alto padrão de luxo em uma região conhecida pela natureza no Vale Alpino, em Teresópolis (RJ). O projeto de arquitetura é de Duda Porto, e o paisagismo é de Daniela Infante.

O foco do nosso projeto é trazer para a região o que há de mais atual em conceito de luxo, que no Rio de Janeiro não é apenas itens de marca ou produto de grife, mas é o luxo da simplicidade e do pé no chão, literalmente”, disse a presidente e sócia da Saau, Andrea Maturano.

Douglas Strabelli é personagem conhecido no Real State americano. Foi desenvolvedor de casas de alto padrão na região dos Hamptons, entre outros projetos de grande expressão como a construção do Fasano em Nova York. Ele entrou como sócio investidor e tem a mis- são de trazer clientes de fora para os projetos no Brasil. Strabelli conta que a proposta, no caso do Quinta das Amoras, é fazer do Vale Alpino a nova Hamptons, região do estado de Nova York conhecida por reunir vilas de altíssimo luxo.

Em 2023, a Sagewood completa 21 anos e, pela primeira vez desde a fundação, estaremos investindo no Brasil, disse.

Em busca de ampliar ainda mais os negócios, a Saau prevê a abertura de um escritório em São Paulo e outro no Rio de Janeiro até 2024.
Pelo índice de valorização, o Quinta das Amoras, que também tem o ator e empresário Bruno Gagliasso como sócio, já é sucesso. Para se ter ideia, em quase dez meses foram vendidas.

Dos mais de 80% dos terrenos da primeira fase e os primeiros clientes já perceberam uma valorização de 43%. O empreendi- mento oferece terrenos de até 2,4 mil m2. Por conta da procura, Victorio Abreu, sócio da Areaum, adianta que a vila comercial prevista no local já tem marcas interessadas do Rio e de São Paulo, todas com políticas de sustentabilidade e de carbono zero, em sintonia com a proposta do Quinta das Amoras.

A localização é mais um diferencial, pois o empreendimento está em uma região desenhada pela natureza e de frente para o Parque Estadual dos Três Picos. Caminhar entre as trilhas e descobrir lugares fascinantes como cachoeiras, rios e mirantes são alguns diferenciais do Quinta. A sede social é mais um destaque: são mais de 9 mil m2 de lazer com piscinas para adultos com deck e para crianças, playground, salão multiuso para eventos sociais, espaço gourmet, trilhas, pomar, quadra de tênis, beach tennis e poliesportiva, além de coworking com internet de ponta para facilitar o home office e o trabalho híbrido.

SUSTENTABILIDADE No quesito sustentabilidade, os empreendimentos terão desde painéis solares até o plantio de milhares de árvores monitoradas com QR code para verificar o quanto cada uma sequestrou de gás carbônico (CO2) e o quanto ‘plantou’ de H2O. Tudo isso com a tranquilidade de estar em um condomínio monitorado 24 horas na cidade mais segura do estado e a oitava no ranking nacional.

É sempre bom frisar também que o morador estará a menos de 90 quilômetros do Rio de Janeiro e de Niterói, disse Victorio Abreu.

São diferenciais que tornam o empreendimento exclusivo. Dos quatro endereços da Saau, três estão localizados no Vale Alpino: o Quinta das Amoras, das Cerejeiras e do Café. Os projetos têm como vizinhos em um raio inferior a 5 km a Fazenda de Orgânicos Vale das Palmeiras, do ator Marcos Palmeiras, e a Vinícola Maturano, além da charmosa fábrica de sorvetes Sloop. Com a Saau, Douglas Stra- belli traz para a região toda a sua experiência para que o Vale Alpino trilhe os caminhos de uma Nova Hamptons.

Brasileiro da Sagewood mira condomínios de luxo

Quase 30 anos depois de trocar o Brasil pelo exterior, o empresário se une à aincorporadora Areaum Participações, do Rio, em quatro projetos residenciais.

 

Quase 30 anos depois de trocar o Brasil pelo exterior, o empresário Douglas Strabellivolta ao país com o objetivo de

“expandir o nicho de incorporação no segmento de luxo no mercado imobiliário brasileiro”.

Segundo ele, segue concentrado

“nas mãosdos mesmos três a quatro grupos”.

Com o português pontuado de anglicismos,traços dos últimos 22 anos morando nos Estados Unidos, Strabelli vende oestereótipo do ‘self-made man’: um imigrante latino que começou como pedreiro egalgou a posição de líder de negócios no ramo.

Hoje, ele preside o próprioconglomerado de construção e incorporação, o Sagewood Corporation, que devefaturar em torno de US$ 150 milhões neste ano com lançamentos no mercadoamericano.
De volta, o brasileiro aprofunda suas raízes tupiniquins com a sua primeiraempreitada no mercado imobiliário local. O grupo terá escritórios em São Paulo e noRio, que serão liderados pelo executivo Victor Amadheu de Oliveira.

Strabelli antecipou ao Valor a primeira parceria de negócios da Sagewood no Brasil,firmada com a incorporadora Areaum Participações, que se concretizará por meio denova empresa, a Sauu.
Com investimento inicial de R$ 50 milhões, a Sauu desenvolverá quatroempreendimentos residenciais de luxo no Vale do Alpino, área rural de Teresópolis(RJ), com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 1 bilhão ao todo. Mas ohorizonte para concretização dessas obras é de dez anos, segundo os executivos, eos lançamentos devem ocorrer de forma faseada.

A proposta é transformar a serra numa “Hamptons à brasileira”, segundo Strabelli,que traça um paralelo entre as qualidades das regiões para atração de vilas de altoluxo em áreas cercadas por paisagens naturais e a menos de duas horas dasmetrópoles (Rio de Janeiro, aqui, e Nova York, lá).

A área na serra fluminense, a 130 km da capital, já é familiar à Areaum, fundada nofim de 2020 por Victorio Abreu e Andrea Maturano. A incorporadora carioca conduzprojetos residenciais e de impacto regional que provocaram valorização dessesterrenos nos últimos dois anos. Fez sentido para ambas as partes, portanto, que anova parceria começasse por aí.

“Conforme evoluirmos, abriremos projetos para investidores institucionais quequeiram explorar o mercado de ativos imobiliários para diversificar sua carteira”,

dizo presidente da Sagewood.
A estreia da Sauu no mercado será a segunda fase do condomínio Quinta dasAmoras, um empreendimento residencial lançado ao mercado há um ano pelaAreaum e que tem o ator Bruno Gagliasso como sócio. Na etapa atual, querepresenta 67% do projeto, o VGV será de R$ 94 milhões.

O potencial de faturamento no Quinta das Amoras é de R$ 140 milhões – R$ 36milhões já foram levantados na primeira fase, ainda em 2022. Dos 423 lotes que seestendem pelo vale nas fronteiras do condomínio, 110 terrenos foram vendidos aocusto médio de R$ 330 mil. Em menos de um ano, o preço desses imóveis já escalou30%.

“A maioria dos incorporadores quer trabalhar em regiões óbvias – centro da cidade,bairros – onde não é preciso promover maturação”,

diz Abreu, em referência aosprojetos de impacto social do empreendimento, como a capacitação de produtoresrurais para a cultura orgânica. “Então a nossa identificação [com a Sagewood] veiodessa vocação para desenvolver ecossistemas”. Na sequência, a Sauu desenvolverá o projeto para a Fazenda Boa Fé, também emTeresópolis, com VGV de R$ 300 milhões. O empreendimento foca em casas de altopadrão projetadas pelo arquiteto Duda Porto. O condomínio terá três produtos: umprédio escalonado de dois pavimentos incrustado na montanha, casas de frentepara o lago e casas em meio à floresta.

Por fim, os residenciais Quinta do Café e Quinta das Cerejeiras. Ambos os projetosainda tratam da regularização dos terrenos na região, mas a perspectiva é quetenham produtos com tíquete mais elevado que os dois primeiros, e o VGV paracada um deles é de cerca de R$ 250 milhões.

A Sagewood ganhou fama global pela parceria com a JHSF, do empresário, JoséAuriemo Neto, para levantar o Fasano Fifth Avenue, em Nova York. O projeto de US$45 milhões é um dos hotéis mais exclusivos em Manhattan, com diária valendo nomínimo US$ 1,5 mil.

Embora o mercado nova-iorquino tenha demandas específicas para o segmento de luxo, os ciclos de valorização de territórios não são uma novidade na operação daSagewood. Na Flórida, vem investindo em projetos em comunidades periféricas parapotencializar os ganhos de seus empreendimentos.

Um dos casos mais famosos do grupo é o bairro de Ojus, a oeste de Aventura, naFlórida. O grupo Sagewood passou a erguer empreendimentos de padrão maiselevado na região. “Depois de anos de investimentos em infraestrutura em Ojus, aregião hoje vale mais do que quando entramos. Temos mais três projetos paradesenvolver lá”, informa. O preço médio dos imóveis no bairro saltou de US$ 120 milem junho de 2020 para US$ 350 mil em abril deste ano, segundo a plataformaRedfin.

A visão de Strabelli para a operação brasileira está focada no segmento de luxo e emgalpões logísticos. “É um mercado pouco explorado, porque as incorporadoras estãomuito focadas no middle market aqui”, diz o executivo.

Cerca de 80% dos clientes da Sagewood são brasileiros e menos de 1% investe nomercado imobiliário no exterior. Para Strabelli, a evolução natural do grupo paraganhar escala tanto no Brasil quanto nos EUA é, com o tempo, reduzir o foco comoincorporador e ampliar a atuação como gestor de ativos ilíquidos. “A ideia, em cincoanos é alcançarmos um faturamento anual de US$ 250 milhões, mas podemosalcançar isso na metade do caminho”, afirma.

Por Beatriz Pacheco — De São Paulo

 

Mercado americano multifamily no foco de empresário brasileiro

A Sagewood Corporation espera pegar carona no crescimento do mercado imobiliário nos Estados Unidos

O segmento multifamily nos Estados Unidos teve um incremento de 300 mil unidades por ano, entre 2015 e 2019, segundo relatório da National Multifamily Housing Council (NMHC). A demanda do mercado americano, no entanto, deve chegar a 4,3 milhões de apartamentos em geral até 2035, sendo que 1,5 milhão deve ser construído nos estados do Texas, Flórida e Califórnia. Diante deste cenário, a Sagewood Corporation, incorporadora e construtora do brasileiro Douglas Strabelli, desenvolve desde o ano passado, na Flórida, o IQ Concept, um modelo de negócios com foco também no multifamily, com imóveis voltados a aluguel. São três projetos no total com um Valor Geral de Vendas (VGV) de US$ 250 milhões.

O projeto está localizado no bairro de Ojus, no lado Oeste de Aventura (Miami), uma região que passa por remodelação, com forte expansão imobiliária e de negócios. De acordo com Strabelli, há várias razões para o aumento da popularidade das construções multifamily nos Estados Unidos. “Uma delas é a crescente demanda por moradias acessíveis nas áreas urbanas. Com os preços dos imóveis e aluguéis aumentando em muitas cidades americanas, a construção de edifícios multifamily oferece uma opção mais acessível para aqueles que desejam viver nessas aéras”, disse o CEO

Além disso, segundo o paranaense, os edifícios multifamily oferecem comodidades que muitos inquilinos procuram, como áreas comuns para atividades sociais, academias, piscinas e lavanderias compartilhadas. Essas comodidades são mais acessíveis no formato do que se os inquilinos tivessem que implementar essas facilidades em sua própria unidade.

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A marca IQ Concept foi concebida para atender à demanda de investidores de diferentes perfis. Enquanto o IQ Loft é um projeto multifamily, no qual as unidades dos cinco prédios que compõem o empreendimento serão alugadas e somente colocadas à venda após cinco anos. O IQ Mix segue o formato tradicional de commercial building, voltado para comercialização de suas unidades. Já o IQ Lux , com suas 34 unidades distribuídas em seis andares, é um condomínio de apartamentos voltado para a classe média alta.

Segundo o CEO, com juros muito mais baixos que no Brasil e uma política tributária que só compreende taxas federais, o IQ Concept se mostra interessante tanto para investimento de grande capital como para investimento de renda. “O conceito multifamily permite que os edifícios sejam vendidos ou financiados novamente, com taxas menores que a construction loan, que em geral é de 8%”, disse o empresário brasileiro.

Source: Isto é Dinheiro

Brasil na OCDE: O que significa a entrada do país nesse grupo que reúne as maiores economias do mundo?

Após o convite formal para ingressar na OCDE, o Brasil está mais próximo de fazer parte de uma das maiores organizações globais. Mas o que de fato significa isso? No episódio de hoje a repórter Bruna Barboza conversa com o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, para entender quais as reais vantagens de fazer parte deste seleto grupo.

Fonte: Spotify
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