Real Estate | Expansion
Sagewood’s Brazilian Executive Targets Luxury Condominiums
Nearly 30 years after leaving Brazil to go abroad, the entrepreneur partners with Rio-based developer Areaum Participações on four residential projects.
Almost 30 years after leaving Brazil, entrepreneur Douglas Strabelli returns to the country with the goal of:
“Expanding the luxury real estate development niche in the Brazilian market.”
According to him, the segment is still concentrated in the hands of the same three or four groups.
After 22 years in the United States, Strabelli’s Portuguese carries hints of English, reflecting his journey as a classic self-made man: a Latino immigrant who began as a construction worker and worked his way up to become a business leader.
Today, he heads his own construction and development company, Sagewood Corporation, which is expected to generate US$150 million in revenue this year from projects in the United States.
Strabelli revealed to Valor the first Sagewood partnership in Brazil, established with the Rio-based developer Areaum Participações, through the new company Saau.
With an initial investment of R$50 million, Saau will develop four luxury residential projects in Vale do Alpino, a rural area of Teresópolis (RJ), with total sales values (TVS) of R$1 billion. The timeline for completing these developments is estimated at ten years, with each launch occurring in phases.
The plan is to transform the mountain region into a “Brazilian Hamptons,” according to Strabelli, drawing parallels between the qualities of areas that attract high-end villas surrounded by natural landscapes, located less than two hours from major cities (Rio de Janeiro here, and New York there).
The region in the Fluminense mountains, 80 miles from the capital, is already familiar to Areaum, founded in late 2020 by Victorio Abreu and Andrea Maturano. The Rio-based developer carries out residential and regional-impact projects that have increased land values over the past two years. Therefore, it made perfect sense for both parties to start the new partnership there.
“As we evolve, we will open projects to institutional investors looking to explore the real estate market to diversify their portfolios,” says the Sagewood president.
The Saau debut in the market will be the second phase of the Quinta das Amoras condominium, a residential development launched last year by Areaum with actor Bruno Gagliasso as a partner. Currently representing 67% of the project, this phase will have a TVS of R$94 million.
The total revenue potential for Quinta das Amores is R$140 million; R$36 million was raised in the first phase of 2022. Of the 423 lots extending through the valley along the condominium borders, 110 plots have been sold at an average of R$330,000. In less than a year, property prices have already risen 30%.
“Most developers want to work in obvious areas- city centers, neighborhoods- where maturation promotion isn’t necessary,”
says Abreu, referring to the social impact projects of the development, such as training rural producers in organic farming. “So our alignment [with Sagewood] came from this shared vocation for developing ecosystems.” Next, Saau will develop the Fazenda Boa Fé, also in Teresópolis, with a TVS of R$300 million. This development will focus on high-end homes designed by architect Duda Porto, including three types of properties: a two-story building embedded into the mountainside, lakeside houses, and homes amid the forest.
Finally, there are Quinta do Café and Quinta das Cerejeiras. Both projects are still finalizing land regularization, but they are expected to offer higher-ticket products than the first two, with a TVS of around R$250 million.
Sagewood gained global recognition through its partnership with JHSF, led by entrepreneur José Auriemo Neto, to develop Fasano Fifth Avenue in New York. The US$45 million project is one of the most exclusive hotels in Manhattan, with a minimum nightly rate of US$1,500.
While the New York market has specific demands for the luxury segment, land appreciation cycles are nothing new for Sagewood. In Florida, the group has invested in peripheral communities to maximize the value of its developments.
One of the most notable cases is Ojus, west of Aventura, Florida. Sagewood built high-end developments in the area. “After years of infrastructure investments in Ojus, the region is now worth more than when we entered. We have three more projects to develop there,” he informed. The median prices in the neighborhood rose from US$120,000 in June 2020 to US$350,000 in April 2023, according to Redfin.
Strabelli’s vision for the Brazilian operation is centered on the luxury segment and logistics warehouses. “It’s a market that remains largely untapped, since developers here are heavily focused on the middle market,” the executive says.
Around 80% of Sagewood’s clients are Brazilian, and less than 1% invest in international real estate. For Strabelli, the natural evolution of the group to scale in both Brazil and the United States is to gradually shift its focus from development to managing illiquid assets. “The goal is to reach an annual revenue of US$250 million in five years, though we can achieve that halfway through,” he states.
By Beatriz Pacheco — From São Paulo
PORTUGUESE
Imóveis | Expansão
Brasileiro da Sagewood mira condomínios de luxo
Por Beatriz Pacheco
Quase 30 anos depois de trocar o Brasil pelo exterior, o empresário se une à incorporadora Areaum Participações, do Rio, em quatro projetos residenciais.
Quase 30 anos depois de trocar o Brasil pelo exterior, o empresário Douglas Strabelli volta ao país com o objetivo de
“expandir o nicho de incorporação no segmento de luxo no mercado imobiliário brasileiro”.
Segundo ele, segue concentrado nas mãosdos mesmos três a quatro grupos.
Com o português pontuado de anglicismos, traços dos últimos 22 anos morando nos Estados Unidos, Strabelli vende oestereótipo do ‘self-made man’: um imigrante latino que começou como pedreiro egalgou a posição de líder de negócios no ramo.
Hoje, ele preside o próprio conglomerado de construção e incorporação, o Sagewood Corporation, que devefaturar em torno de US$ 150 milhões neste ano com lançamentos no mercado americano. De volta, o brasileiro aprofunda suas raízes tupiniquins com a sua primeira empreitada no mercado imobiliário local. O grupo terá escritórios em São Paulo e noRio, que serão liderados pelo executivo Victor Amadheu de Oliveira.
Strabelli antecipou ao Valor a primeira parceria de negócios da Sagewood no Brasil, firmada com a incorporadora Areaum Participações, que se concretizará por meio denova empresa, a Sauu.
Com investimento inicial de R$ 50 milhões, a Sauu desenvolverá quatro empreendimentos residenciais de luxo no Vale do Alpino, área rural de Teresópolis (RJ), com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 1 bilhão ao todo. Mas ohorizonte para concretização dessas obras é de dez anos, segundo os executivos, eos lançamentos devem ocorrer de forma faseada.
A proposta é transformar a serra numa “Hamptons à brasileira”, segundo Strabelli,que traça um paralelo entre as qualidades das regiões para atração de vilas de altoluxo em áreas cercadas por paisagens naturais e a menos de duas horas dasmetrópoles (Rio de Janeiro, aqui, e Nova York, lá).
A área na serra fluminense, a 130 km da capital, já é familiar à Areaum, fundada nofim de 2020 por Victorio Abreu e Andrea Maturano. A incorporadora carioca conduz projetos residenciais e de impacto regional que provocaram valorização desses terrenos nos últimos dois anos. Fez sentido para ambas as partes, portanto, que anova parceria começasse por aí.
“Conforme evoluirmos, abriremos projetos para investidores institucionais que queiram explorar o mercado de ativos imobiliários para diversificar sua carteira”, dizo presidente da Sagewood.
A estreia da Sauu no mercado será a segunda fase do condomínio Quinta das Amoras, um empreendimento residencial lançado ao mercado há um ano pela Area um e que tem o ator Bruno Gagliasso como sócio. Na etapa atual, querepresenta 67% do projeto, o VGV será de R$ 94 milhões.
O potencial de faturamento no Quinta das Amoras é de R$ 140 milhões – R$ 36 milhões já foram levantados na primeira fase, ainda em 2022. Dos 423 lotes que seestendem pelo vale nas fronteiras do condomínio, 110 terrenos foram vendidos aocusto médio de R$ 330 mil. Em menos de um ano, o preço desses imóveis já escalou 30%.
“A maioria dos incorporadores quer trabalhar em regiões óbvias – centro da cidade,bairros – onde não é preciso promover maturação”,
diz Abreu, em referência aosprojetos de impacto social do empreendimento, como a capacitação de produtores rurais para a cultura orgânica. “Então a nossa identificação [com a Sagewood] veio dessa vocação para desenvolver ecossistemas”. Na sequência, a Sauu desenvolverá o projeto para a Fazenda Boa Fé, também em Teresópolis, com VGV de R$ 300 milhões. O empreendimento foca em casas de alto padrão projetadas pelo arquiteto Duda Porto. O condomínio terá três produtos: um prédio escalonado de dois pavimentos incrustado na montanha, casas de frentepara o lago e casas em meio à floresta.
Por fim, os residenciais Quinta do Café e Quinta das Cerejeiras. Ambos os projetos ainda tratam da regularização dos terrenos na região, mas a perspectiva é quetenham produtos com tíquete mais elevado que os dois primeiros, e o VGV paracada um deles é de cerca de R$ 250 milhões.
A Sagewood ganhou fama global pela parceria com a JHSF, do empresário, José Auriemo Neto, para levantar o Fasano Fifth Avenue, em Nova York. O projeto de US$45 milhões é um dos hotéis mais exclusivos em Manhattan, com diária valendo nomínimo US$ 1,5 mil.
Embora o mercado nova-iorquino tenha demandas específicas para o segmento de luxo, os ciclos de valorização de territórios não são uma novidade na operação da Sagewood. Na Flórida, vem investindo em projetos em comunidades periféricas parapotencializar os ganhos de seus empreendimentos.
Um dos casos mais famosos do grupo é o bairro de Ojus, a oeste de Aventura, na Flórida. O grupo Sagewood passou a erguer empreendimentos de padrão mais elevado na região. “Depois de anos de investimentos em infraestrutura em Ojus, a região hoje vale mais do que quando entramos. Temos mais três projetos para desenvolver lá”, informa. O preço médio dos imóveis no bairro saltou de US$ 120 milem junho de 2020 para US$ 350 mil em abril deste ano, segundo a plataforma Redfin.
A visão de Strabelli para a operação brasileira está focada no segmento de luxo e emgalpões logísticos. “É um mercado pouco explorado, porque as incorporadoras estãomuito focadas no middle market aqui”, diz o executivo.
Cerca de 80% dos clientes da Sagewood são brasileiros e menos de 1% investe nomercado imobiliário no exterior. Para Strabelli, a evolução natural do grupo paraganhar escala tanto no Brasil quanto nos EUA é, com o tempo, reduzir o foco como incorporador e ampliar a atuação como gestor de ativos ilíquidos. “A ideia, em cinco anos é alcançarmos um faturamento anual de US$ 250 milhões, mas podemos alcançar isso na metade do caminho”, afirma.
Por Beatriz Pacheco — De São Paulo
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